O Fim do Império Romano
Processo lento e gradual que tem como principais motivos.
1) Extensão demasiada do Império e dificuldade de controlá-lo em sua completude.
2) Crises políticas internas
3) Invasão de povos estrangeiros. Francos, hunos, germanos etc.
Resultado inicial da crise:
1) Enfraquecimento do poder político das cidades;
2) Processo de ruralização
3) Fragmentação do Estado Nacional, os povos estrangeiros quase sempre desconheciam o Estado e as cidades enquanto organismos político-administrativos.
A Idade Média
· Periodização: Do século V ao século XV
· Formatação: Elementos Greco-Romanos (universidades, direito) + Tradição dos povos migrantes ( o apelo ao homem guerreiro) + cultura cristã (o cristianismo enquanto forma de melhor controlar a situação de descentralização então existente).
· Divisão histórica: Alta Idade Média (Auge): do século V ao X e Baixa Idade Média (declínio): do século XI ao XV.
O Feudalismo
· A Expansão do trabalho servil + fortalecimento do poder dos nobres + consagração das relações de dependência + fidelidade no meio aristocrático = feudalismo
Definição:
“Um sistema de organização econômica, social e política, baseado nos vínculos de homem a homem, no qual uma classe de guerreiros especializados – os senhores – subordinados uns aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa campesina que explora a terra e lhes fornece com que viver” (LE GOFF in: BRAICK e MOTA, 2007, p. 109).
Aquele que cede o bem se torna suserano e quem recebe passa a ser seu vassalo.
A Organização do feudo.
Manso senhorial: 1/3 do feudo, terras de produção do senhor que era cultivado por camponeses que se revezavam em alguns dias da semana através do regime da corvéia.
Manso servil: Terras cultivadas por camponeses que davam parte de sua produção aos senhores através da obrigação conhecida como talha.
Manso comum: Terras de uso coletivo, terrenos baldios, pastos de lenha...
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